Há alguns dias, minha amada, venho pensando mandar esse “cartão” de parabéns. Pensei que poderia “perder”muito tempo, pois há muita coisa a te dizer.
Desde quando nasci, há 30 anos, 3 meses e 1 dia esse sentimento de amor só aumenta. Parece, que exerces um poder fascinante sobre as pessoas com quem se relacionas.
Nos primeiros anos de nossa relação lembro o quanto éramos felizes estudando juntos no “Carequinha” e devorando livros para estar no quadro de honra no Dom Amando. O quanto era chato quando um de nós ficava fora do quadro. Lembro também ,quando chegava a época das olimpíadas do Dom Amando, quando íamos na “quadra de baixo” torcer um pelo outro. E da
época do folclore quando contruíamos aquelas casa de barro, dançavamos a Tarantela e morríamos de rir da vaca bulandeira
Jamais esquecerei também dos finais de semana quando viajávamos de barco para conhecer as praias que você mais gostava. Lembro, minha amada Santarém, principalmente a praia mais linda da minha infância: o Carapanari. O Carapanari, onde tem aquele riacho, que vem lá do lago, e que divide a praia no meio. Beleza que só você Santarém, tem igual. Lembra das noites de lua cheia, curtindo uma piracaia ao som do violão do nosso amigo Ezequiel?
Pois é minha amada, como alegria dura pouco, em julho de 1993, alguns dias antes de mais um folclore tive que abandoná-la. Naquele momento estava trocando você (momentaneamente) pelos estudos, na ceteza de um dia encontrá-la. Você não tem idéia o quanto eu fiquei triste com nossa separação. Já sabia que o pessoal lá do estado do Pará não era tão pai d’gua como o pessoal da beira do Tapajós. Ah, quanta saudade de você Santarém!
Lembro que na férias, mal acabava de fazer as provas de manhã, lá estava eu pegando o voo da PENTA, com algumas escalas para ve-la de novo. Não queria perder um dia sem você. Cada vez que vinha, me impressionava com sua beleza natural, minha amada Santarém, cheia de curvas e encantos. NATURALMENTE BELA!!
Nos primeiros anos de nossa relação lembro o quanto éramos felizes estudando juntos no “Carequinha” e devorando livros para estar no quadro de honra no Dom Amando. O quanto era chato quando um de nós ficava fora do quadro. Lembro também ,quando chegava a época das olimpíadas do Dom Amando, quando íamos na “quadra de baixo” torcer um pelo outro. E da
época do folclore quando contruíamos aquelas casa de barro, dançavamos a Tarantela e morríamos de rir da vaca bulandeira
Jamais esquecerei também dos finais de semana quando viajávamos de barco para conhecer as praias que você mais gostava. Lembro, minha amada Santarém, principalmente a praia mais linda da minha infância: o Carapanari. O Carapanari, onde tem aquele riacho, que vem lá do lago, e que divide a praia no meio. Beleza que só você Santarém, tem igual. Lembra das noites de lua cheia, curtindo uma piracaia ao som do violão do nosso amigo Ezequiel?
Pois é minha amada, como alegria dura pouco, em julho de 1993, alguns dias antes de mais um folclore tive que abandoná-la. Naquele momento estava trocando você (momentaneamente) pelos estudos, na ceteza de um dia encontrá-la. Você não tem idéia o quanto eu fiquei triste com nossa separação. Já sabia que o pessoal lá do estado do Pará não era tão pai d’gua como o pessoal da beira do Tapajós. Ah, quanta saudade de você Santarém!
Lembro que na férias, mal acabava de fazer as provas de manhã, lá estava eu pegando o voo da PENTA, com algumas escalas para ve-la de novo. Não queria perder um dia sem você. Cada vez que vinha, me impressionava com sua beleza natural, minha amada Santarém, cheia de curvas e encantos. NATURALMENTE BELA!!
Ah, lembrei também daquele dia que fiz uma serenata pra você, mas não pude cantar contemplando sua beleza. Culpa da escuridão que você vivia na época. Foi necessário unirmos forças para que pudesse cantar “em claro” Sabia também que já nesta época alguns homens queriam maltratá-la. A volta era novamente só tristeza, só lagrimas e agora preocupação.
Continuei focado nos meus objetivos, estudando, na certeza de um dia voltar para ajudar a cuidar de você. Lá do estado do Pará fui para o Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa. Acho que se tivessem conhecido você antes Santarém, você seria a dona desse reinado. Lembro que durante os quase quatro anos que lá estive, procurei vir mais frequentemente para lhe ver. A saudade doía, agora além de você, da minha família também, que naquele momento não estava do
meu lado.
Ouvia dizer, sem nada poder fazer, que as pessoas continuavam a maltratá-la, maltratavam a sua saúde e que frequentemente você tinha que ir lá para o estado do Pará para cuidar dela, já que insistiam em não abrir seu moderno hospital.
Novamente seus verdadeiros amigos, e não aqueles aproveitadores que cuidavam tão mal de você, tiveram que se unir para resolver.
Há 2 anos, voltei para seus braços minha amada Santarém. Quão triste fiquei (e ainda estou) em ve-la tão acabada, desprezada, ruim de saúde, quase na UTI, somente com uma certa boa educação . Soube até que dia desse você quase morre de sede por falta de água e outro dia quase se afoga ai mesmo na sua rua,invadida pelas águas do Tapajós.
Pior que agora você está cheia de más companhias (de italianas inclusive !). Soube que em nossas praias não podemos mais fazer piracaia sob o risco de sermos atropelados por carros e principalmente motos! Parece que você chegou realmente ao fundo do poço, quer dizer, ao fundo de um enorme, dos vários, buracos.
Não esqueça minha amada, que estou do seu lado. Do seu lado para primeiramente dar uma pequena colaboração para ajudar em sua saúde ( meus colegas, me ajudem!). A sua recuperação depende de um esforço conjunto.
Infelizmente, acho que o maior problema continua sendo seus novos “amigos”(e cada dia mais amigos), que estão pensando mais neles que em você. Ouço dizer que eles só querem se dar bem e não, te fazer o bem. Quero estar errado minha Santarém, mas acho que você ainda irá sofrer por alguns anos.
Sei que eu, meus amigos e outros que virão se juntar a nós (assim como na seresta e na abertura de seu hospital) estamos só começando a ajudá-la e estamos incomodando seus “companheiros. Mesmo assim, reafirmo que você pode contar conosco, afinal, nosso amor por você está no sangue; é verdadeiro.
Eu sabia que ia escrever muito, minha amada. Vou parar por aqui.
Por último gostaria de reafirmar meu amor por você e desejar um feliz aniversário. Dias melhores virão, Santarém. Continue acreditando em suas belezas, nos seus verdadeiros amigos e no seu verdadeiro amor.
EU TE AMO SANTARÉM, PARA SEMPRE!
Continuei focado nos meus objetivos, estudando, na certeza de um dia voltar para ajudar a cuidar de você. Lá do estado do Pará fui para o Rio de Janeiro, a cidade maravilhosa. Acho que se tivessem conhecido você antes Santarém, você seria a dona desse reinado. Lembro que durante os quase quatro anos que lá estive, procurei vir mais frequentemente para lhe ver. A saudade doía, agora além de você, da minha família também, que naquele momento não estava do
meu lado.
Ouvia dizer, sem nada poder fazer, que as pessoas continuavam a maltratá-la, maltratavam a sua saúde e que frequentemente você tinha que ir lá para o estado do Pará para cuidar dela, já que insistiam em não abrir seu moderno hospital.
Novamente seus verdadeiros amigos, e não aqueles aproveitadores que cuidavam tão mal de você, tiveram que se unir para resolver.
Há 2 anos, voltei para seus braços minha amada Santarém. Quão triste fiquei (e ainda estou) em ve-la tão acabada, desprezada, ruim de saúde, quase na UTI, somente com uma certa boa educação . Soube até que dia desse você quase morre de sede por falta de água e outro dia quase se afoga ai mesmo na sua rua,invadida pelas águas do Tapajós.
Pior que agora você está cheia de más companhias (de italianas inclusive !). Soube que em nossas praias não podemos mais fazer piracaia sob o risco de sermos atropelados por carros e principalmente motos! Parece que você chegou realmente ao fundo do poço, quer dizer, ao fundo de um enorme, dos vários, buracos.
Não esqueça minha amada, que estou do seu lado. Do seu lado para primeiramente dar uma pequena colaboração para ajudar em sua saúde ( meus colegas, me ajudem!). A sua recuperação depende de um esforço conjunto.
Infelizmente, acho que o maior problema continua sendo seus novos “amigos”(e cada dia mais amigos), que estão pensando mais neles que em você. Ouço dizer que eles só querem se dar bem e não, te fazer o bem. Quero estar errado minha Santarém, mas acho que você ainda irá sofrer por alguns anos.
Sei que eu, meus amigos e outros que virão se juntar a nós (assim como na seresta e na abertura de seu hospital) estamos só começando a ajudá-la e estamos incomodando seus “companheiros. Mesmo assim, reafirmo que você pode contar conosco, afinal, nosso amor por você está no sangue; é verdadeiro.
Eu sabia que ia escrever muito, minha amada. Vou parar por aqui.
Por último gostaria de reafirmar meu amor por você e desejar um feliz aniversário. Dias melhores virão, Santarém. Continue acreditando em suas belezas, nos seus verdadeiros amigos e no seu verdadeiro amor.
EU TE AMO SANTARÉM, PARA SEMPRE!
Bruno Moura - Grupo Paju
Nenhum comentário:
Postar um comentário