sexta-feira, 31 de julho de 2009
PV nacional reúne com Marina Silva
Devastação às margens da Santarém-Cuiabá
Na medição de junho, o estado que apresentou maior devastação foi o Pará (121 km²), seguido de Mato Grosso (11 km²), Rondônia (11 km²), Amazonas (5 km²), Tocantins (2 km²) e Acre (0,3 km²). No Amapá não foi detectado desmatamento, enquanto a porção maranhense pertencente à Amazônia Legal não foi analisada pela ONG. A cobertura de nuvens prejudicou a visibilidade dos satélites, pois cobriu 58% de toda a região.
Estrada da destruição
Os municípios de Novo Progresso, Altamira e Itaituba, no Sul do Pará, ficaram no topo da lista de devastação. O desmatamento nesses locais seguiu a rota de BR-163, e invadiu a Floresta Nacional de Jamanxim, que perdeu 18,8 km² de matas na medição realizada em junho.
Carro nas praias: sociedade civil deve fiscalizar
Inegavelmente o trânsito de veiculos motorizados ( carros, motos, etc) nas praias tapajônicas além de comprometer sensivelmente a qualidade dos aspectos naturais que perfazem o litoral que banha Santarém, coloca em potencial risco os usuários dos respectivos logradouros públicos.
A consciente e a fiscalização diuturna tanto dos órgãos responsáveis quanto da sociedade civil em geral é fator preponderante para a preservação das belezas naturais que por ora nós é oferecida.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
ATÉ QUE ENFIM VENTOOU!!!!!!
FOTÓGRAFO NO PAJU
domingo, 26 de julho de 2009
Estudo comprova dano ambiental de veículos nas praias
O impacto de veículos na praia foi investigado através de uma pesquisa efetuada ao longo de um setor da ilha barreira localizada na costa sul-rio-grandense. Nesta área, fatores culturais, geomorfológicos e políticos vêm provocando um impacto sem precedentes no ambiente. A faixa de praia está sendo severamente modificada por um tráfego intenso de veículos, num processo de degradação que já compromete o habitat de espécies importantes à sobrevivência do ecossistema. O estudo procurou determinar parâmetros físicos normalmente relacionados à compactação de areias, como a resistência à penetração e condutividade hidráulica, em pontos situados nas áreas onde o impacto é mais intenso e pontos de controle, sobre áreas sem tráfego. Deste modo, foi possível evidenciar alterações físicas em várias zonas da praia com repercussão sobre a vegetação pioneira, formação de dunas e sobrevivência das espécies.
Ainda segundo o estudo a utilização de veículos nas praias constitui impacto ambiental pois a resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) n° 001, de 23 de janeiro de 1986, define o impacto ambiental em seu artigo 1° como qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que direta ou indiretamente afetam (Oliveira, 2004):
I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
II – as atividades sociais e econômicas;
III – a biota;
IV – as condições estéticas e sanitárias do
meio ambiente;
V – a qualidade dos recursos ambientais.
Nós do grupo Paju continuaremos vigilantes e esperamos que os orgãos responsáveis (SEMA, Ministério Público) fiquem atentos a este crime ambiental, que tem acontecido todo verão e penalize na forma da lei os irresponsáveis que insistem em praticá-lo.
Leia o trabalho na íntegra : www.uff.br/engevista/3_6Engevista4.pdf
sábado, 25 de julho de 2009
Balsa e caminhões carregados com madeira ilegal são apreendidos no PA
Treze veículos, entre carretas e caminhões, que transportavam madeira retirada ilegalmente, além de uma balsa com toras com volume correspondente a 1.300 metros cúbicos foram apreendidos pela fiscalização ambiental no Pará nesta semana.
A balsa, que vinha de Juruti (PA), no oeste do estado, e estava sendo levada a Belém, foi flagrada no Rio Amazonas na quarta-feira. Os agentes, segundo o Ibama, encontraram ipê, maçaranduba, jatobá e pequiá, madeiras que não constavam na documentação que autorizava o transporte. A embarcação, junto com a carga e seu rebocador, estão retidos no porto de Santarém.
A operação do Ibama durante a qual foi feita a apreensão está varrendo os Rios Arapiuns, Curuatinga, Curuaúna, Tapajós e Amazonas com lanchas de alta potência que alcançam até 100 km/h
Caminhões e carreta
Nesta quinta-feira, agentes do Ibama e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) levaram para a região metropolitana de Belém seis carretas que transportavam madeira e carvão sem a licença ambiental na rodovia BR-010 (Belém-Brasília), no leste do Pará.
Os cerca de 220 metros cúbicos de madeira e 210 metros cúbicos de carvão apreendidos estão depositados no pátio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Sema).
Outros sete veículos que transportavam madeira e carvão ilegais foram apreendidos na mesma rodovia e estão no pátio da PRF em Dom Eliseu, a cerca de 460 km de Belém. O Ibama está realizando paralelamente 15 operações contra o desmatamento ilegal na Amazônia.
Restô do Saulo: como chegar
Estaremos divulgando o mapa para chegar ao lugar, porém ai vai algumas dicas:
1- Vá pela Fernando Guilhon e dobre ao lado do muro da Infraero ( como se fosse para a praia do Pajuçara)
2- Na primeira bifurcação que tiver, vire à esquerda e siga reto. Na reta você passará pela entrada do Paju (casa do Dr Erik Jennings) à direita Nao dobre aí, siga reto.
3- Na segunda bifurcação dobre à esquerda (tem uma pequena seta amarela indicando).
4- A partir dai é só seguir a seta amarela
5- Você irá passar por um igarapé, por um túneo de árvores e barrancos. Passará também pela saída da rua que leva ao Irurama (do lado esquerdo) . Continue seguindo em frente e seguindo a seta amarela.
6 - A estrada está muito boa, com terra batida. Quem tiver carro pequeno pode ir sem medo.
Aproveite o lugar.
obs: Vou dar uma sugestão: Paelha de Frutos do Mar (mínimo de 06 pessoas), Risoto de camarão, Linguiça de Metro e suco de Muruci.
Bruno Moura
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Membro do Paju inaugura espaço gastronômico e de lazer
Certificação a favor da biodiversidade
Bunge lança embalagem biodegradável
domingo, 19 de julho de 2009
Saúde na UTI
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Presidente do PV do Pará é assaltado em Belém
Blogueiros do Pará de luto!!
Membro do Grupo Paju assume a presidência do Rotary em Santarém
domingo, 12 de julho de 2009
Médico faz homenagem a membro do grupo Paju
QUARENTA ANOS DO ERIK
ACORDEI PREOCUPADO DIFERENTE, VIREI ENTA
SÓ SAIREI DESSA FASE, SE A UM SÉCULO DE IDADE CHEGAR
ALCANCEI MUITOS AMIGOS, GOSTEI, FIQUEI FELIZ
PORÉM OUTROS, SE PUDESSE NUNCA IRIA ALCANÇAR
JÁ FIZ MUITA COISA BOA
JÁ CHOREI, JÁ FIZ CHORAR
JÁ GANHEI, JÁ EMPATEI, JÁ PERDI
JÁ SAI MACHUCADO E TAMBÉM JÁ FERI
JÁ VOEI COMO PASSARINHO, MERGULHEI COMO UM TUCUNARÉ
JÁ CONVERSEI LONGAMENTE COM BOTO E TOMEI PIRANHA DA BOCA DE JACARÉ
JÁ ENCANTEI MUITAS CABOCLAS, PLAGIANDO O TUCUXI
MAS TAMBÉM JÁ SAI MUFINO, MELHOR ESQUECER, DO QUE CONTAR AQUI
VIAJEI, FUI MORAR LONGE, COMO É DIFICIL FICAR POR LÁ
DISTANTE DO TAPAJÓS, DO AMAZONAS E DO JUÁ
DO ARAPIUNS, DO CARAPA E DA PAJÚ
DA PONTA DE PEDRAS E DA PONTA DO CURURÚ.
JÁ ABRÍ MUITAS CABEÇAS, ENTENDA COMO QUIZER
ENSINEI CIDADANIA, LUTEI POR DIREITOS, DE HOMEM, CRIANÇA E MULHER
TAMBÉM RETIREI TUMORES E COAGULOS, SEM PENSAR EM RECOMPENSA
DOM QUE RECEBI,
CIENCIA E ARTE QUE APRENDI,
SATISFAÇÃO DA MINHA CONSCIÊNCIA
JÁ BRIGUEI PELA NATUREZA, JÁ BRIGUEI POR UM HOSPITAL
POR MIM ESQUECI DE BRIGAR, MAS TUDO BEM NÃO FAZ MAL
MUITAS VEZES MAL ENTENDIDO, POR PRETENDER O MELHOR
PRA SANTARÉM E REGIÃO
FAZER DA AMAZÔNIA BRASIL, FAZER DO AMAZÔNIDA CIDADÃO.
Do amigo:
Telmo Moreira Alves
PV nacional defende independência
Lideres comunitários no PAJU
Nos dias 03, 04 e 05 de julho, 23 líderes comunitários da zona urbana e rural de Santarém, estiveram reunidos no Pajuçara, no segundo encontro da UNECOS (União de Entidades Comunitárias de Santarém) para a formação de líderes. O compromisso social e com a coletividade foram as temáticas mais estudadas no encontro
quinta-feira, 9 de julho de 2009
PV terá candidatura própria à presidência, em 2010.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
PV foi fraco diz leitor do Blog
Infelizmente, no primeiro canto da sereia dos incompetentes e malversadores petistas, o PV, partido no qual ainda contemplo, foi fraco e prestou-lhes subserviência.
Esperemos que num futuro próximo, este quadro mude, é que os doutos integrantes deste importante partido, tomem decisões no sentido de apoio a quem efetivamente possui projeto político comprometido não somente com as causas ambientais, mas especificamente, com os problemas sociais que afligem de cheio nossa população. "
domingo, 5 de julho de 2009
O que você precisa saber para fazer um planeta melhor
sábado, 4 de julho de 2009
Lixo doméstico: o que fazer?
Pilhas e baterias
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) classifica como lixo perigoso as pilhas e as baterias que apresentem, em suas composições, substâncias tóxicas como mercúrio, chumbo e cádmio, pois podem contaminar o solo e a água, além de, em contato com o homem, causar dano ao cérebro, rins e pulmões.
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) determina que esses produtos sejam entregues pelos usuários aos estabelecimentos que os comercializam.
O Conama também estabeleceu limites nos níveis de metais para a fabricação, importação e comercialização de pilhas e baterias. Por isso, os fabricantes nacionais reduziram a carga poluente de alguns produtos, permitindo seu descarte no lixo comum.
- Não podem ser descartadas no lixo comum: baterias com níquel cádmio utilizadas em celulares, telefones sem fio e outros aparelhos com sistemas recarregáveis; baterias de chumbo ácido usadas em algumas filmadoras de modelo antigo e em veículos; e pilhas de óxido de mercúrio, usadas em instrumentos de navegação e aparelhos de instrumentação e controle.
- Podem ser descartadas no lixo comum: pilhas secas (dos tipos zinco-manganês ou alcalina-manganês), utilizadas em aparelhos como máquinas fotográficas, rádios, brinquedos, entre outros; e pilhas e baterias portáteis (tipo lithium, lithium ion, zinco-ar, niquel metal, hidreto, pilhas e baterias botão ou miniatura), encontradas em jogos, brinquedos, ferramentas elétricas portáteis, informática, lanternas, equipamentos fotográficos, rádios, aparelhos de som, relógios, agendas eletrônicas, barbeadores, instrumentos de medição, de aferição e equipamentos médicos.
Anualmente são vendidas cerca de 800 milhões de baterias e pilhas no Brasil. Se um milhão de consumidores conscientes derem a elas o tratamento de descarte adequado, 30 milhões de pilhas serão desviados dos lixões e aterros.
Medicamentos
Deixe os remédios que estiverem fora de prazo em drogarias e farmácias (inclusive as de manipulação), e entregue restos de medicamentos que ainda podem ser utilizados nos Centros de Saúde. Esses locais estão obrigados a atender à Resolução nº 358, de 29 de abril de 2005, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde
Óleo de cozinha
A simples atitude de não jogar o óleo de cozinha usado direto no lixo ou no ralo da pia também pode contribuir para diminuir o aquecimento global, pois sua decomposição emite metano, um dos principais gases que causam o efeito estufa.
O óleo deve ser acondicionado em sacos plásticos ou em uma garrafa PET e encaminhado a empresas que o transformam em produto de limpeza ou biodiesel. O material também pode ser levado para Organizações Não-Governamentais, que o encaminham para as empresas.
Algumas lojas do Pão de Açúcar na Região Metropolitana de São Paulo também passaram a receber óleo de cozinha (a lista está disponível no site
O óleo também pode ser utilizado, pelo próprio consumidor, para se fazer sabão. Confira a receita:
Ingredientes:
- 5 litros de óleo de cozinha usado
- 200 mililitros de amaciante
- 2 litros de água
- 1 quilo de soda cáustica em escama
Modo de preparo:
Com cuidado, ponha a soda em escamas no fundo de um balde plástico. Depois, adicione a água fervendo e mexa até diluir a soda. Acrescente o óleo e continue mexendo. Misture bem o amaciante. Jogue a mistura em uma forma. No dia seguinte, cortar as barras de sabão.
Diretório Regional sugere nome de membro do Paju para Deputado Estadual.
Dr Érik ficou de pensar assunto, discutir com os membros do grupo e principalmente dentro do partido.
Na reunião foram tratados também o novo posicionamento do PV em Santarém e a conjutura política estadual.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
E Agora PV? PV Para onde?
O PV santareno pela primeira vez teve a oportunidade de se mostrar ativo, independente, propositivo e perdeu a oportunidade. O PV tem quadros, tem propostas, tem história, tem simpatia da sociedade, tem capacidade de articulação e não pode mais adiar o resgate da sua credibilidade, a restauração e consolidação da sua imagem de partido alternativo e independente. Com a ida aos braços dos “amados companheiros petistas” acovardou-se e teve medo de ocupar uma posição de vanguarda nos conceitos, nos conteúdos e nas formas de fazer política. Esqueceu-se de levantar as bandeiras, os sonhos e a vitalidade criativa que continuam adormecidos, acomodados.
Com as notícias do aquecimento global, com a saturação do trânsito, com a explosão da violência, com a persistência das desigualdades, com o agravamento crescente da qualidade de vida (devido à devastação implacável dos recursos naturais), a sociedade está cada dia mais consciente da importância das soluções verdes. Portanto, era hora de nos apresentarmos como alternativa consistente para reverter esse cenário e oxigenar a política em Santarém, mas perdemos essa oportunidade. Nos anos 80, na fundação do PV, quando o partido falava de reciclagem de lixo, despoluição do rio, planejamento urbano equilibrado, saneamento, ciclovias, redução de gases poluidores, consumo consciente, economia sustentável e fontes energéticas limpas, as pessoas achavam que era algo distante, supérfluo, coisas teóricas. Hoje, a maioria sabe e sente na pele, nos olhos, nos pulmões e nos cérebros estressados os reflexos desse modelo de desenvolvimento ambientalmente descontrolado e socialmente injusto.
Vivemos uma política medíocre, mesquinha, ultrapassada, repetitiva. O PV ao apoiar o PT, ficou passivo e acomodado, aceitando esta situação. Deveríamos ser provocadores, fazendo com que os demais partidos acordem para outras possibilidades. Fizemos isso no começo, influenciando todos os demais partidos a incorporarem a pauta ecológica nos seus programas e campanhas (embora, ainda hoje, muitos desses programas tratem de sustentabilidade apenas na superfície a exemplo do governo petista em Santarém).
Não podemos seguir os mesmos passos dos velhos partidos, das antigas práticas, dos abomináveis acordos de bastidores. Tanto quanto a energia solar, precisamos da política solar, feita às claras, sob o calor e a luz do sol. E é isso que queremos propor para não afundarmos na lama que prevalece no “toma lá da cá” da política tradicional em Santarém.
Devemos pensar política partidária de outro viés, que não esse hoje estabelecido pela quase totalidade dos nossos representantes políticos na cidade. Ano que vem tem eleição, então vamos imaginar uma campanha transparente, leve, afetuosa, criativa. Vamos Imaginar um discurso diferente da ladainha que ouvimos sempre. Vamos imaginar uma campanha cheia de idéias inovadoras. Se podemos imaginar, também podemos reinventar a política, as campanhas e as formas de usar o poder. Podemos transformar a campanha e a cidade num canteiro de idéias, num pólo de inovação urbana, num movimento coletivo movido pelo entusiasmo. Não apenas buscando votos, mas, sobretudo, provocando mudanças de atitudes.
Foi assustador para os “new verdes” ouvir declarações de que a “única alternativa” do PV seria apoiar o partido tal, que tem estrutura, dinheiro... Ou que vereador que quiser reeleição terá que se “vender” ao poder executivo para que este possa financiar as suas ações junto aos seus eleitores. Mas como vamos transformar a nossa cidade, o nosso país e o nosso planeta se praticarmos as mesmas coisas que deixam a cidade, o país e o planeta do jeito que estão? O que justifica nos aliarmos às velhas forças que mantêm este modelo de desenvolvimento que tanto queremos mudar? Como vamos influenciar mudanças de paradigmas se nos submetermos aos velhos padrões?
Ao nos abraçarmos aos “amados companheiros petistas” nos acomodamos e comodismo custa muito. Custa a nossa alma, a nossa identidade, a nossa capacidade de sonhar e viver com esperanças! Mas ousadia não custa nada! Uma política idealista não deve ser baseada em campanhas caras e tradicionais. Em vez de carreatas, usaremos bicicletas, canoas a vela. Em vez de megaplanfletagens que sujam a cidade, podemos usar arte para chamar a atenção e fazer pensar. Em vez de comícios, podemos usar redes de comunicação digital ou o velho e infalível boca-a-boca, ou melhor, coração-a-coração.
Aliás, campanhas não deveriam ser voltadas para arrecadar dinheiro, e sim para difundir idéias, conceitos e motivar novas atitudes. Para criar redes de articulações por mudanças. Não dá prá guardar sonhos e projetos para quando conseguirmos milhões. Aliás, se nos preocuparmos primeiramente em conseguir milhões haverá um grande risco de deixarmos os sonhos e ideais para segundo plano.
Ao nos abraçarmos aos “amados companheiros petistas” repetimos as velhas formas que consomem milhõe$, que dependem de “militância” paga, que poluem e que realimentam a idéia de que seremos sempre dependentes do poder financeiro. Tá na hora de mostrar e trilhar outros caminhos. Faz-se importante afirmar ao nosso vereador do PV na câmara municipal de Santarém que só é possível mudar uma cidade e um País, mudando conceitos, visões, percepções e atitudes. O voto, senhor vereador, não deve ser o nosso objetivo primeiro, deve ser o resultado da nossa capacidade de sensibilizar consciências. Ao nosso vereador vamos além. Entendemos que o PV não pode usar os velhos jargões da política tradicional, afogando-se na mediocridade da matemática política. Em vez de “coeficiente eleitoral” precisamos pensar em “eleições eco-eficientes”.
Não que fechemos as portas para dialogar com outros seguimentos políticos, mas quando isso acontecer temas como: economia solidária; zoneamento ecológico-econômico (ZEE), produção e consumo sustentáveis; indústria comunitária; reciclagem participativa; softwares livres; tecnologias sociais; redes colaborativas; informação livre; cultura digital; diversidade cultural; economia criativa e inclusiva; ética nas relações ou inovação radical no transporte, na educação, na saúde, na urbanização, no saneamento e na gestão pública e saúde como prioridade para o cidadão deverão estar nas pautas para construirmos um diálogo sobre propostas de políticas públicas e não simplesmente uma negociação de cargos para militantes ligados a um determinado vereador ou a ocupação de cargos na administração municipal.
Mesmo respeitando a decisão do partido em apoiar os “amados companheiros petistas” continuaremos a acreditar na construção de uma nova cultura política e, sobretudo, um novo desenvolvimento para Santarém, que possa promover a sensibilidade, a felicidade, a sustentabilidade, onde os melhores valores humanos estejam no foco central.