sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Caos na saúde do Estado

Não é só no Hospital Regional que o caos está instalado com demissões e fechamento de serviços. Vejam a situação do Hospital Ophir Loyola em Belém,  referência no tratamento de câncer lá no estado do Pará:

Servidores do Hospital Ofir Loyola interditaram, por uma hora, a avenida Magalhães Barata, na tarde de ontem. A manifestação causou um enorme tumulto no trânsito das vias que dão acesso ao hospital. Dezenas de trabalhadores estenderam faixas, carregaram crucifixos, e proferiram palavras de ordem contra a atual gestão do hospital e o governo do Estado, durante a manifestação. Alguns motoristas tentaram furar o bloqueio, porém, mesmo sob muita reclamação, foram impedidos pelos manifestantes.
A categoria pede uma solução para o caso dos distratos dos temporários. Segundo o presidente da Comissão de Organização Pró-Ofir Loyola, Raimundo Pinheiro, a primeira listagem de demissão já está pronta, e deve desempregar um total de 274 funcionários. Raimundo comenta ainda que as próximas listas têm como objetivo demitir mais 1,2 mil funcionários, totalizando cerca de 1,5 mil distratos, num hospital que, de acordo com a comissão, possui 1,8 mil servidores. Os trabalhadores reclamam ainda das condições de trabalho, que segundo eles, pode ser considerada precária.
'Nós estamos chamando outras categorias para que juntos consigamos a efetivação destes trabalhadores. O atendimento, que já não é bom por falta de recursos materiais, ficará ainda pior sem o nosso esforço', afirma Francisca Queiroz, servidora integrante do movimento. A manifestação, segundo Francisca, visa manter os profissionais, que em alguns casos, atuam no hospital há mais de 15 anos. 'O Ofir Loyola é um hospital de referência para o atendimento do Câncer e deveria ter os melhores equipamentos. No entanto, todas as nossas atividades são realizadas de forma precária. A radioterapia, o raios-x e a quimioterapia estão sendo realizados com equipamentos sucateados. A braquioterapia não está funcionando há meses', denuncia. Os servidores afirmam que alguns pacientes estão sendo encaminhados para outros Estados, como Tocantins e Maranhão.
Fonte: blog do espaço aberto

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