Duas grandes verdades do mundo das compras:
1) o consumidor determina cada vez mais quais são os atributos dos produtos e serviços pelos quais decide pagar e
2) o Estado, seja na esfera federal, estadual ou municipal é um dos maiores e mais influentes consumidores em ação.
Assim, parece óbvio que uma estratégia de sustentabilidade deve levar em conta o enorme impacto do comportamento dos governos quando vão às compras.
Da mesma forma como muitas empresas brasileiras já aprenderam, os governos estão percebendo na prática que a adoção de exigências de ecoeficiência nos processos de compras pode gerar bons resultados para o meio ambiente, melhor qualidade de serviços e produtos e, ainda por cima, expressiva economia com ganhos financeiros mensuráveis. Estes são alguns dos resultados já obtidos pelo governo de Minas Gerais, um dos estados mais adiantados com experiências em compras sustentáveis.
Do cafezinho às obras civis, das lâmpadas ao asfalto, dos computadores ao papel de escritório, tudo tem um impacto sobre o ambiente e os custos. Um impacto que pode ser mais ou menos benéfico dependendo das escolhas feitas pelo consumidor. Detalhados relatos de como foram feitas essas escolher as e seus resultados estão na Cartilha de Compras Públicas Sustentáveis lançada pelo governador de Minas Gerais, Aécio Neves.
“Quando governos adotam critérios de compras sustentáveis, cria-se um círculo virtuoso que influencia toda a cadeia de fornecedores, gerando ganhos de escala e viabilizando produtos e serviços que respeitam mais o ambiente”, diz Renata Vilhena, secretária de Planejamento e Gestão de Minas Gerais. O trabalho de Minas Gerais faz parte de um projeto que envolve também os governos do Estado e do Município de São Paulo e deriva de um projeto patrocinado pelo governo britânico e coordenado pelo Escritório de Projetos do Brasil do ICLEI, Governos Locais pela Sustentabilidade.
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