sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

População reclama de carros nas praias. MP quer fiscalização

O Ministério Público do Estado, por meio da Promotoria do Meio Ambiente, instaurou inquérito para apurar as denúncias de tráfego irregular de carros e motos nas praias de Santarém.
Uma reunião entre órgãos públicos, polícia e comunidade discutiu o assunto em busca de ações que possam sanar o problema.
Foi elaborado um termo de ajuste de conduta que deverá ser assinado entre ali reunidos. Outras ações deverão ser tomadas, entre elas uma série de fiscalizações operadas pelas Polícias Civil, Militar e Federal.
As iniciativas visam coibir crimes ambientais e prevenir outras ocorrências mais graves. Moradores de balneários como Alter do chão, Ponta de pedras e Pajuçara estão preocupados com as situação, segundo eles, as praias estariam virando pista para carros traçados.
‘Nos dias de sábado e domingo sempre tem carro na praia. É muito perigoso. ’ Comentou a ajudante de cozinha Igleny Pedroso.
A presença dos veículos é prejudicial em diversos âmbitos. De acordo com o Engenheiro Ambiental Podalyro Neto, além de por em risco a integridade dos banhistas e moradores, o impacto no meio ambiente é muito grande.
‘Esse tipo de paisagem, com a presença de veículos acabam sendo impactadas pelo trânsito de carros. Outro impacto que ocorre nestas áreas de margens de rio e com animais, nessas regiões existem algumas espécies de quelônios que utilizam as margens para postura. ’ Comentou o Engenheito Ambiental Podalyro Neto.
Na reunião entre SEMA, Ministério Público e representantes das Polícias Civil, Federal e Militar foi discutido o problema ambiental.
Ficou decidido que até o final do ano deverá ser realizada uma fiscalização conjunta nas praias, com o objetivo de reprimir a ação.
Em janeiro comunitários deverão reunir-se com Ministérios Público Federal e Estadual, secretarias municipal de meio ambiente e de transportes, Policias Federal e Civil para apresentar propostas de uma ação permanente nas praias.
‘O esquema de fiscalização ainda vai ser definido, e nos pretendemos colocar em prática tão logo. Ainda estamos estruturando a ação e assim que ela estiver pronta entrará em funcionamento. ’Concluiu a promotora Lílian Braga.
As propostas deverão compor um termo de ajuste de conduta, e cada instituição ficará responsável por ações correspondentes a sua área de atuação.
fonte: portal NO TAPAJOS

Um comentário:

  1. de sacha p/ todos,
    " somente quando for cortado a última árvore, pescado o último peixe e poluido o último rio, é que muitas pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro".Eu amo Deus, que criou todas as coisas e as pessoas que preservam o meio ambiente. Bjs no coração para o tio Vitor Jennings, admiro sua simplicidade. sacha

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