Foto: Erik L. Jennings Simões
Ramal do "anta" , distante 100 km de Santarém. Inevitavelmente, nós amazônidas temos que repensar nossas relações com o meio ambiente e com o homem.
Paju - Pajuçara: Lugar das Palmeiras. Espaço virtual, nascido na beira do rio, onde o remanso, contrariando a correnteza, fortalece a amizade; o riso; as idéias; os contrários e os sonhos. Paju | Santarém | Tapajós | Brasil
Só pra esclarecer.... quem começou essa destruição no ramal do Anta não foram os amazônidas. Foram os caras do sul donos da CEMEX/TREVISO/MARFLOPS. No início (há aprox 15 anos ou mais) a Fazenda Treviso (disfarce ideal pra enganar a todos) se apossava da terra plantando um pouco de capim e colocando algumas cabeças de gado na área recém apossada. Em seguida, a CEMEX retirava toda a madeira de lei e de maior valor na área da "fazenda"... Isso tudo nas barbas do IBAMA e do INCRA. E o que sobrava e o que ainda resta nessas áreas é madeira de menor, mas ainda assim de alto valor. Madeira esta que ainda motiva a atuação dessas empresas no local
ResponderExcluirE assim, ela explorou toda a área que vai desde a Rodovia Santarém Cuiabá até o Rio Curuá-Una.
Agora, o Incra vai lá e cria os assentamentos (como esse do Igarapé do Anta) e no ato da criação dos assentamentos já negocia com os moradores a venda do que restou da madeira para a MARFLOPS (leia-se CEMEX de cara nova). E assim a exploração continua, o meio ambiente fica cada vez mais pobre e as riquezas são divididas entre os donos da CEMEX/MARFLOPS, INCRA e IBAMA. Enquanto os assentados continuam na miséria.
Só espero que ao tirar essa foto você Éric não estivesse ao lado de um dos proprietários dessas empresas ou órgãos acima citados. Pois se você estava a versão contada por eles deve sido bem diferentes da versão real que é contada pelos moradores do Igarapé do Anta. E se caso você estivesse sendo guiado por alguém desses órgãos ou empresa, é melhor repensar suas idéias sobre a atuação deles na região.