A geração de energia a médio e longo prazo depende da realização de um planejamento energético. Isso significa pôr em prática uma série de ações como:
- Estimular ações do Proinfa, o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica, para desenvolver outras fontes de energia que temos grande potencial, como eólica e biomassa.
- Agilizar os trabalho de revisão de inventário de aproveitamentos hídricos e de avaliação integrada de bacia para dispor de maior número de projetos que sejam viáveis tecnicamente para o licenciamento.
- Implantar programas de melhoria de eficiência do sistema para reduzir as perdas de energia, que são muito altas, desde a geração, até a transmissão e distribuição.
- É preciso também incentivar as pessoas e as empresas a economizarem energia, usando os meios de comunicação e a estrutura de educação formal e informal.
- Dar cada vez mais força para a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), para que ela possa antecipar projetos e um olhar sobre a matriz energética brasileira, tendo como referencia o potencial que o país tem e o crescimento que queremos ter.
É a partir dessas combinações que se deriva uma política energética de médio e longo prazo.
O termo geral é pensar uma matriz energética limpa e diversificada. Devemos evitar ao máximo usar as fontes não renováveis como é o caso do diesel, carvão e gás. Investir em fontes diversificadas de energia, por sua vez, evita a depêndencia de uma única fonte.
Se dependermos só da hidreletricidade, por exemplo, com o agravamento dos fenômenos de mudanças climáticas, poderemos sofrer graves consequências se houver secas e os reservatórios baixarem.
fonte: blog da Marina Silva (www.minhamarina.org.br)
Nenhum comentário:
Postar um comentário